Violência Psicológica: A Dor Invisível que Precisa Ser Vista

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A violência psicológica é uma das formas mais sutis e perigosas de agressão. Ela não deixa hematomas, mas marca profundamente a saúde mental e emocional da vítima. Presentes em relações familiares, afetivas, profissionais ou sociais, essas agressões são muitas vezes normalizadas, justificadas ou ignoradas, o que torna ainda mais difícil identificá-las e enfrentá-las.
Diferente da violência física, a psicológica atua silenciosamente. Manifesta-se por meio de palavras cruéis, humilhações constantes, críticas excessivas, chantagens emocionais, controle sobre a vida da outra pessoa, isolamento, ameaças veladas ou explícitas, manipulação e até mesmo o silêncio como forma de punição. Com o tempo, a vítima pode começar a duvidar de si mesma, de suas percepções e do próprio valor, o que fragiliza sua autonomia e autoestima.
Essa violência corrói a confiança da vítima e compromete sua saúde mental. É comum que pessoas submetidas a esse tipo de agressão desenvolvam quadros de ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, distúrbios do sono e da alimentação, além de sentimentos profundos de culpa, vergonha e confusão. Em alguns casos, a dor emocional é tão intensa que leva à ideação suicida.
A Lei Maria da Penha reconhece a violência psicológica como uma forma de violência doméstica e familiar. Isso significa que, sim, palavras também podem ferir, e devem ser levadas a sério. Agressores usam a manipulação e o medo para manter o controle sobre a vítima, muitas vezes fazendo-a acreditar que está exagerando, que é fraca ou que sem aquela relação não conseguirá viver.
É preciso romper o silêncio. Falar sobre violência psicológica é essencial para conscientizar, prevenir e acolher. Quem sofre esse tipo de violência precisa saber que não está sozinho(a). Procurar apoio psicológico, conversar com pessoas de confiança e, se necessário, buscar ajuda legal, são passos importantes para o resgate da dignidade e do bem-estar.
Como sociedade, temos a responsabilidade de olhar com atenção para os sinais, escutar sem julgamentos e oferecer suporte a quem vive essa realidade. Combater a violência psicológica é promover respeito, empatia e relações mais humanas.
Se você está passando por isso ou conhece alguém nessa situação, procure ajuda:
Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher: funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e confidencial.
Disque 100 – Para denúncias de violações de direitos humanos.
CRAS/CREAS da sua cidade – Centros de referência que oferecem apoio social e encaminhamento psicológico e jurídico.
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher – Para registro de ocorrência e medidas protetivas.
Atendimento psicológico – Buscar apoio com psicólogos e profissionais da saúde mental pode ser fundamental para o fortalecimento emocional.
Você não está sozinho(a). Existe apoio, existe escuta, existe saída.
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