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In Memorian

19/11/2025 18:41

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Este último domingo foi dedicado à lembrança das pessoas vítimas dos acidentes de trânsito. O terceiro domingo do mês de novembro, a ONU dedicou este dia para refletirmos sobre nossa participação no trânsito, lembrando-nos que atrás de cada número está sepultada uma pessoa, que como eu e você, tinha sonhos, tinha familiares, tinha uma vida. Temos o triste hábito de nos injuriar com as notícias, mas assim que viramos a página (mais modernamente, rolamos a tela), a próxima notícia, o próximo post nos faz esquecer delas, as vítimas do trânsito. Por isso, o terceiro domingo de novembro se torna uma data tão importante, mesmo que a maioria da nossa sociedade desconheça. Quem sabe comecemos a ter uma reflexão social sobre isso. E podemos começar por você e eu. Esqueça ações complicadas e engenharia, ou mudanças legislativas complexas, vamos começar pelo básico. Usar cinto não machuca o estilo de ninguém. Reduzir a velocidade não atrasa a vida de forma tão dramática quanto um acidente. Dar seta não gasta a luz do carro — prometo. E respeitar a faixa de pedestre tem um custo ainda menor: zero reais e alguns segundos. Será que conseguimos? E melhor, será que conseguimos passar esta filosofia adiante? Afinal de contas, o trânsito é um enorme acordo coletivo: cada um renuncia a um pouquinho de pressa para ganhar um mundo mais seguro. Quando alguém quebra esse pacto, todos perdem. Por isso, no Dia Mundial em Memória das Vítimas do Trânsito, a melhor homenagem é o simples: dirigir, caminhar e pedalar lembrando que a vida do outro é tão valiosa quanto a nossa. E que cada atitude segura evita que novas famílias precisem chorar uma perda antecipada. A responsabilidade também é minha de refletir e reforçar que cada vida perdida poderia ter sido preservada com mais responsabilidade e prevenção. Que esta data não seja apenas marcada por cerimônias, mas por compromissos. Compromissos de cada motorista, motociclista, ciclista e pedestre em transformar o trânsito em um espaço de convivência segura. Lembrar as vítimas é honrar suas memórias, mas é também assumir a responsabilidade de evitar que novas vidas sejam perdidas. Você aceita o convite de refletir sobre isso e transformar em ações seguras? Porque no trânsito, cada escolha importa — e cada vida conta.

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