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Os home da lei da PM colaram na sexta-feira (05), no bairro Planalto, em Correia Pinto, depois que começou a rodar o papo de que um cabra tava mandando pipoco pra cima como se fosse réveillon fora de época. Quando a viatura parou, os meganhas já deram de cara com um tchô de 36 anos, meio ressabiado, que acabou passando pela famosa geral. No rolo, encontraram umas quatro graminhas da erva do capiroto no bolso do vivente. O xiru, todo cheio de prosa, jurou que não tinha dado tiro nenhum, mas liberou os homi de farda pra entrar na baia e vasculhar o pátio.

Aí que o trem engrossou. Revirando o quintal, os home da lei da PM acharam um estojo de munição já estourado, tão surrado que nem dava pra sacar o calibre. A equipe do Canil entrou no modo farejador e, fuçando no fundão do terreno, descolou mais seis estojos detonados, mostrando que o barulho de pipoco não era invenção de vizinho curioso. Indo pro quarto do cabra, pra fechar o pacote, apareceu ainda um estojo com pólvora de calibre 12, dando aquele toque final na novela policial.

Com todo esse arsenalzinho espalhado pelo terreno e a erva no bolso, não teve caô: o pia véio tomou foi o famoso teje preso. Os homi juntaram todo o material apreendido, botaram o xiru no camburão e seguiram viagem pra Delega da Lajaica, onde ele ia ter que explicar a história direitinho pro delegado.