Mãe de criança supostamente abusada em igreja de Camboriú desabafa após liberdade de suspeito
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Mãe de menino de 5 anos que supostamente foi abusado em igreja de Camboriú desabafa após liberdade de suspeito: “Creio na justiça divina, pois essa não falha”.
Segundo o relato da mãe, o crime aconteceu durante um culto religioso. Ela afirmou que estava sentada nas primeiras fileiras quando o filho pediu para ir ao banheiro — que fica dentro do templo. Minutos depois, o menino voltou e pediu para dormir em seu colo. Somente em casa, ao notar incômodo e comportamento estranho, a mãe descobriu os sinais do abuso.
O suspeito atua como monitor penitenciário e teria sido identificado por imagens de câmeras e por testemunhas. Durante o depoimento, ele admitiu que esteve no banheiro no mesmo horário, mas negou qualquer contato com a criança.
Mesmo diante dos laudos médicos e dos relatos da vítima, a Justiça permitiu que o suspeito respondesse em liberdade. A decisão foi tomada durante a audiência de custódia.
Todas as provas do crime já foram entregues às autoridades. O menino teria relatado com detalhes o que aconteceu no banheiro, tanto à família quanto aos profissionais de saúde e policiais que atenderam a ocorrência.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável e segue em investigação. O Instituto Geral de Perícias (IGP), o Conselho Tutelar e a Polícia Civil acompanham o caso.
Sobre o caso
O estupro de um menino de cinco anos dentro de uma igreja, na noite de domingo (20), é investigado em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. O caso é apurado pela Polícia Civil e pelo Conselho Tutelar e um frequentador do espaço foi ouvido como suspeito.
A ocorrência foi registrada inicialmente pela Polícia Militar (PM) que foi acionada após a mãe do menino perceber o comportamento da criança quando já estavam em casa.
Ele se queixava de dores e após exame de delito no Hospital Ruth Cardoso, a violência sexual foi confirmada, segundo as autoridades.
As suspeitas recaíram sobre um homem de 29 anos que, de acordo com testemunhas, entrou no banheiro da igreja logo após o menino ter ido. Os dois permaneceram cerca de 10 minutos no espaço.
O suspeito foi ouvido e liberado por falta de provas. A Polícia Civil aguarda a conclusão dos laudos para seguir com a investigação.