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O juiz responsável pelo processo de impeachment contra o vice-prefeito de Lages, Jair Júnior, manteve a suspensão do trâmite, decisão já tomada anteriormente em abril deste ano. Segundo o advogado de defesa, Guilherme Tamanini, o magistrado reafirmou o entendimento de que a jurisprudência exige que infrações político-administrativas, para justificarem o afastamento, sejam cometidas no exercício do cargo de prefeito — o que não se aplica ao caso de Jair Júnior.

O vice-prefeito foi preso no dia 22 de março, acusado de violência doméstica e cárcere privado contra uma ex-namorada. Ele foi liberado ainda no mesmo dia após o pagamento de fiança e responde ao processo em liberdade.

O caso teve grande repercussão na época, resultando na exoneração de Jair Júnior do cargo de secretário municipal de Água e Saneamento, função que exercia paralelamente ao posto de vice-prefeito. Além disso, sua filiação ao partido Podemos foi suspensa.

Apesar da suspensão do processo de impeachment, Jair Júnior continua respondendo criminalmente pelas acusações envolvendo a ex-companheira.