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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) iniciou oficialmente o projeto Conciliadores Aprendizes, uma iniciativa inovadora realizada em parceria com a fundação mantenedora da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), em Lages. O projeto marca um avanço significativo na atuação do Judiciário ao promover a formação de novos conciliadores e ampliar o alcance das audiências nos Juizados Especiais Cíveis de diversas comarcas do Estado.

Pioneiro em Santa Catarina, o projeto permite que acadêmicos do curso de Direito da Uniplac atuem como conciliadores em audiências reais, após passarem por capacitação específica oferecida pela Academia Judicial do Poder Judiciário. Com Conciliadores Aprendizes, o Tribunal volta a atenção à qualificação de futuros operadores do direito e à disseminação de métodos autocompositivos de resolução de conflitos.

Durante a solenidade de lançamento, realizada recentemente na sede da universidade, o coordenador da Coordenadoria do Sistema dos Juizados Especiais e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, desembargador Silvio Dagoberto Orsatto, salientou o impacto da proposta. “Estamos investindo na formação de uma nova geração de profissionais comprometidos com o diálogo e a pacificação social, pilares fundamentais da Justiça moderna.”

A juíza Gisele Ribeiro, diretora do foro da comarca de Lages, e a magistrada Mônica Grisólia também estiveram presentes, ao lado de representantes da universidade e da OAB. A coordenadora da iniciativa, professora Aline Longo, ressaltou o impacto transformador da proposta: “O projeto Conciliadores Aprendizes une alunos, professores e o Poder Judiciário em torno de um só propósito: formar profissionais que saibam ouvir, conciliar e transformar”.

O pró-reitor de Ensino da Uniplac, professor Alexandre Tripoli Venção, enfatizou o valor acadêmico e social da parceria: “Estamos colocando nossos estudantes em contato direto com a prática da justiça, o que amplia o compromisso da universidade com a formação cidadã e com a contribuição efetiva à sociedade catarinense”.

NCI/TJSC - Taina Borges – Foto: Uniplac