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Em sessão na Câmara Municipal, o vereador Polaco utilizou a tribuna para esclarecer sua citação em uma operação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O parlamentar afirmou ter recebido a notícia “com tranquilidade” e agradeceu ao órgão pelo respeito no tratamento.

Polaco destacou que colocou sua casa e gabinete à disposição das autoridades, reforçando que “quem não deve, não teme”. Segundo ele, as citações seriam resultado de perseguição por parte de empresários após sua atuação de fiscalização sobre contratos do Programa Finisa.

O vereador relembrou ter sido o único a propor uma comissão processante para investigar as empresas contratadas pelo programa. Relatou ainda ameaças de morte e episódios de intimidação durante fiscalizações de obras, incluindo medições que apontaram camadas de asfalto abaixo do previsto.

Polaco também confirmou mais de dez ligações registradas com uma das empresas investigadas, mas afirmou que o mesmo ocorreu com outras, pois, segundo ele, atende a constantes demandas da população via grupos de WhatsApp.

Durante o pronunciamento, agradeceu à solidariedade de amigos, familiares e colegas de Câmara, além da imprensa que, em suas palavras, “não o condenou antes da hora”. O vereador reforçou confiança na Justiça, mas criticou “dois ou três canalhas” que, segundo ele, tentaram atingir sua família.

Por fim, anunciou que não fará mais pedidos de informação ao Executivo e passará a encaminhar denúncias diretamente ao MPSC. “Até o último dia, enquanto eu estiver nessa casa, não vão me calar. Só se me matarem”, concluiu.