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MG Divulgações da Serra: Sapecada da Canção Nativa comemora 31 anos de tradição, emoção e identidade serrana

02/05/2025 15:54

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Sapecada da Canção Nativa comemora 31 anos de tradição, emoção e identidade serrana

Lages celebra, em 2025, os 31 anos da Sapecada da Canção Nativa, um dos mais tradicionais festivais de música nativista do sul do Brasil. Mário Arruda, figura marcante na história do evento, participou desde a fundação, seja como compositor ou organizador e, mesmo após estar aposentado, devido a sua expertise, foi chamado pela Prefeita Carmen Zanotto, para organizar o evento em 2025.
O festival nasceu em 1993, no seio da Festa do Pinhão, com apoio da empresa Serratur, comandada por Flávio Agustini (Flavinho) e da Prefeitura Municipal de Lages, no mandado do então prefeito Fernando Coruja. Desde então, a Sapecada se expandiu, dando origem a outras vertentes como a Sapecada Regional que migrou para a Sapecada da Serra Catarinense, totalizando 57 edições, somando as duas sapecadas, ao longo das três décadas.
Este ano, o festival bateu um dos maiores números de composições inscritas, totalizando 735, sendo 525 para a Sapecada da Canção Nativa e 210 para a Sapecada da Serra Catarinense. A abrangência geográfica do evento também impressiona, com participantes de estados como Amazonas, Amapá, Rio de Janeiro e até do Uruguai. A milonga, ritmo tradicional e intimista, mantém-se como a principal expressão musical do festival, refletindo a vivência rural e os desafios enfrentados por quem vive no campo. Segundo Mário, a milonga não é apenas uma escolha estética, mas uma linguagem emocional que conecta o público às raízes e realidades da vida interiorana.
A edição deste ano traz uma novidade: o evento foi transferido para o centro de Lages, aproximando-se ainda mais da comunidade e dos turistas. A nova localização e o formato de fim de semana (sexta a domingo) prometem aumentar o alcance e a participação popular. A escolha dos jurados é feita com critério técnico, contemplando poetas, músicos e intérpretes com experiência, garantindo a diversidade e qualidade nas avaliações. O processo do festival envolve quatro fases: inscrições, triagem pública, produção de um CD digital e, por fim, o evento ao vivo.
A Sapecada da Canção Nativa é um verdadeiro patrimônio cultural da Serra Catarinense, e seu sucesso deve-se à união de esforços entre poder público, organizadores, artistas, imprensa e comunidade. Segundo Mário Arruda, essa engrenagem bem coordenada transformou o festival numa vitrine para a música nativista no Brasil e na América do Sul. A organização reafirma o compromisso com a valorização da cultura local, promovendo um evento que emociona, representa e dá voz aos que vivem e cantam as realidades do campo.
Texto e foto: Márcio Proença



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