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Dengue em Santa Catarina: Estado ultrapassa os 100 mil casos prováveis e o alerta é para a hidratação

04/04/2024 11:00

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O informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), nesta quarta-feira, 3, mostra que os casos prováveis de dengue (109.534) tiveram um aumento de 188% no ano de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 260 municípios registraram casos prováveis de dengue e, além disso, já foram confirmados 51 óbitos por dengue.

Para evitar o agravamento da doença, a SES alerta para a importância da hidratação intensa logo após os primeiros sintomas da doença aparecerem. “A dengue pode levar o corpo a ter uma perda de líquido. Por isso, é necessária a reposição adequada para evitar um agravamento do quadro”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica de SC.

O volume definido pelo Ministério da Saúde (MS) para a hidratação é de 60 mililitros (ml) de líquido por quilo (kg). Assim, uma pessoa com 60 kg deverá ingerir em torno de 3,6 litros por dia. Nos casos suspeitos de dengue, a prioridade deve ser para a água potável, mas também se recomenda a ingestão de água de coco, sucos, chás, isotônicos e soro caseiro (feito a partir da diluição de uma colher (de café) com sal e duas colheres (de sopa) com açúcar para cada litro de água).

Além disso, a Secretária de Estado da Saúde também explica que não há remédio específico contra a dengue. “Por isso, as recomendações de não tomar remédios por conta própria e buscar por atendimento para as orientações corretas”, finaliza o diretor.

Cabe sempre lembrar que a melhor medida de prevenção contra a doença continua sendo a eliminação de locais com água parada. Assim, cada um precisa fazer sua parte, com ações simples, para evitar os locais que sirvam de reprodução ao mosquito Aedes aegypti.

Em Lages:

Segundo o Assessor de Comunicação da Secretaria de Saúde, Jornalista Thiago Junks, hoje no município, não tem nenhum foco do mosquito Aedes Aegypti. Tem cerca de 27 casos notificados pela Vigilância epidemiológica,  sendo pessoas que contraíram esse caso de forma importada, em outros municípios, mas utilizam ou utilizaram as estruturas da Secretaria Municipal da Saúde  para seus tratamentos.

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